segunda-feira, 16 de maio de 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 13 DE MAIO DE 2011

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABATECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 10 e 42 do Anexo I do Decreto 7.127, de 4 de março de 2010, tendo em vista o disposto no Decreto Legislativo 885, de 30 de agosto de 2005, no Decreto 5.759, de 17 de abril de 2006, no Decreto 1.355, de 30 de dezembro de 1994, no Decreto 24.114, de 12 de abril de 1934, na Instrução Normativa 23, de 2 de agosto de 2004, na Instrução Normativa 6, de 16 de maio de 2005, considerando ainda o resultado da Análise de Risco de Pragas, e o que consta do Processo 21000.000823/2009-51, resolve:

Art. 1º - Aprovar os requisitos fitossanitários para a importação de castanhas de caju (Anacardium occidentale) in natura (Categoria 3, Classe 10) produzidas em Benin na África.
Art. 2º - As castanhas de caju devem estar acondicionadas em sacarias novas, de primeiro uso, e livres de material de solo e resíduos vegetais.

Art. 3º - O envio especificado no art. 1º deverá estar acompanhado de Certificado Fitossanitário - CF, emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF de Benin, com a Declaração Adicional DA2: "o envio foi fumigado com (especificar: dose ou concentração, temperatura, tempo de exposição) para o controle dos insetos Riptortus dentipes e Planococcoides njalensis, sob supervisão oficial".

Art. 4º - As partidas importadas de que trata o art. 1º serão inspecionadas no ponto de ingresso (Inspeção Fitossanitária - IF) e, no caso de interceptação de pragas, serão adotados os procedimentos constantes do Decreto 24.114, de 12 de abril de 1934.

Parágrafo único - Em caso de interceptação de pragas quarentenárias, a ONPF do país de origem será notificada e a ONPF do Brasil poderá suspender as importações de castanha de caju até a revisão da Análise de Risco de Pragas.

Art. 5º - O produto não será internalizado quando descumprir as exigências estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Art. 6º - A ONPF de Benin deverá comunicar à ONPF do Brasil qualquer ocorrência de nova praga naquele território.

Art. 7º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

FRANCISCO SÉRGIO FERREIRA JARDIM

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Freitas Inteligência Aduaneira