terça-feira, 12 de julho de 2011

Circular do BC simplifica registro de operações de câmbio

Com o objetivo de reduzir em até 71% os custos para as instituições financeiras na realização dos contratos de câmbio, o Banco Central publicou nesta segunda-feira, 4, uma circular que simplifica esses processos e implanta um novo sistema informatizado para a transferência dos documentos. A medida deve beneficiar especialmente as empresas exportadoras.

A intenção é que o barateamento das operações seja repassado aos clientes. “A significativa redução de custos operacionais para o BC e para as instituições cria condições para beneficiar, em última instância, todas as pessoas e empresas que negociam moeda estrangeira no mercado cambial brasileiro”, afirmou o Banco Central em nota.

Além da melhoria da tecnologia de registro e envio das informações, os atuais oito modelos de formulário serão substituídos por apenas um, de compra ou venda. De acordo com a autoridade monetária, os bancos pagam em torno de R$ 50 milhões por ano nessas transações mas, com as alterações – que entram em vigor a partir do dia 3 de outubro -, esse custo deve cair para cerca R$ 15 milhões anuais.

Além disso, a medida permite aos bancos realizarem contratos de câmbio em mais de uma agência em uma mesma praça, o que antes era vetado. Com isso, as instituições poderão ter maior capilaridade em suas operações com moeda estrangeira.

Outra circular publicada dia 04 pelo BC também estabeleceu os preços cobrados nas operações de registro e consulta das operações de câmbio no sistema da autoridade monetária.

As medidas que entram em vigor em outubro alteram apenas as operações primárias, realizadas entre as instituições e seus clientes. Segundo o BC, o novo sistema referente ao mercado interbancário só está previsto para entrar em operação a partir de julho de 2012.

De acordo com a autoridade monetária, o mercado de câmbio brasileiro registra em média 21 mil operações por dia, com giro diário de US$ 5,6 bilhões nas operações com clientes e de US$ 7,4 bilhões nas transações entre instituições bancárias.

Fonte: O Estado do São Paulo

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Freitas Inteligência Aduaneira